Para ser psicomotricista não basta saber quais são as áreas a serem desenvolvidas ( tonicidade, equilíbrio, noção corporal, lateralidade, organização espacial e temporal, praxia global e fina) é preciso "ser humano". É entender a linguagem do outro, entre gestos motores, expressões, comportamento e sentimentos.
É aprender a lidar com a diversidade do ser auxiliando no equilíbrio de suas funções corporais e psíquicas através de brincar, integrando o querer, o poder e o saber fazer algo. E assim, ajudá-la a despertar a sua melhor versão de si mesma e para o mundo a sua volta; harmonizando comportamentos, a sua corporeidade e pensamentos. Outras vezes, o trabalho psicomotor apenas irá contribuir para que a pessoa tenha uma melhor qualidade de vida para realizar suas tarefas cotidianas de autocuidado, organização da sua rotina e convívio social.
As vias do trabalho psicomotor pode ser educativa( preventivo) e clínica(terapêutica). Existem muitos tipos de escolas psicomotoras e linhas diversas do desenvolvimento. Logo, psicomotricidade não é uma atividade recreativa, brincadeiras ou movimento pelo movimento, mesmo desenvolvendo aspectos que compõem a psicomotricidade.
No trabalho psicomotor, seja no ambiente escolar ou sessões terapêuticas, a criança é observada em toda as suas ações motoras e sutilezas, bem como mudanças do seu comportamento. E em seguida, buscar a melhor estratégia para auxiliar em suas questões específicas que podem estar no comportamento social, motor, organização do pensamento ou relacionamento afetivo familiar/social. E isso, requer olhar clínico do profissional para buscar sempre estar mudando suas dinâmicas para ajudar a criança da melhor forma.
Por isso, comece já na primeira infância e verá o resultado por uma vida.
Brincar é coisa séria!
Agora me diz, você sabia dessa complexidade sobre o trabalho psicomotor?
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