O desenvolvimento do bebê ocorre de acordo com estímulos, ambientes e vínculo adequados com os pais. Logo, tudo que o bebê precisa são que essas experimentações sejam coerentes a sua fase e marcos no desenvolvimento. No entanto, canso de ver esse objeto sendo usado para conter a criança para que o cuidador primário possa realizar tarefas sem pensar nas consequências para o desenvolvimento motor e postural do bebê, bem como os riscos.
A introdução precoce de objetos ou atividades para os quais o bebê ainda não tem condições cognitivas ou motoras adequadas para realizar prejudica a criança por diferentes formas:
Causa frustração, estresse, insegurança e confusão levando a criança a rejeitar objetos e atividades.
Pode interferir no desenvolvimento natural de habilidades de equilíbrio e coordenação, ou seja, na estabilização de uma postura adequada.
Ao forçar movimento pode ocorrer lesões, pois o bebê ainda não tem o controle sobre seus movimentos, bem como uso do objeto.
A precipitação pode atrasar a aquisição de habilidades que antecedem o desenvolvimento motor apropriados para a sua fase, perdendo oportunidades de aprender e praticar habilidades no tempo certo, como: rastejar, engatinhar e andar.
Logo, o uso o jumper pode sim prejudicar o bebê por várias razões:
Os músculos das pernas e controle do tronco do bebê podem não desenvolver , já o aparelho tira a sensibilidade de controle do movimento sozinho.
O apoio plantar imaturo dos pés no chão pode forçar articulações, quadril, joelhos e tornozelos, o que pode levar a problemas ortopédicos no futuro, principalmente, no quadril.
Risco de acidentes se o bebê fizer um movimento mais forte ele pode inclinar para os lados ou até mesmo inverter posição, levando a quedas e outros acidentes.
O jumper tira a percepção corporal do bebê, bem coo andadores, conforto de balanço e boias aquáticas, levando o bebê a não perceber o risco e seu corpo entre estabilidade, distribuição do equilíbrio e funções.
Portanto, prefira sempre estimular de forma simples, incentive o bebê a explorar ambientes de maneira natural e segura. É essencial respeitar o ritmo natural de desenvolvimento do bebê, introduzindo objetos e atividades de acordo com suas habilidades cognitivas e motoras. As frustrações podem gerar insegurança e frustração desnecessária.
Sabia disso?
Você é adepto a modismos?
Até a próxima!
Abraços,
Evelyn