Se seu filho apresenta irritabilidade, dispersão, desmotivação e dificuldade em manter a atenção nas tarefas, pode ser que o problema esteja na escola. Ele pode não estar tendo uma boa interação com o professor e outros profissionais no ambiente escolar.
O trabalho como personal trainer de natação e psicomotricidade me oferecem a oportunidade de notar diferenças no comportamento de crianças durante as aulas.
Ao comentar com os pais sobre o comportamento das crianças, é possível perceber quando a mudança de comportamento não ocorre somente em minhas aulas, mas também em outras atividades extras.
Através de conversas com coordenadores pedagógicos das escolas e professores, pode-se constatar se a criança apresenta dificuldades no processo de alfabetização, como, por exemplo, no desenvolvimento da leitura e da escrita cursiva. Mediante essa constatação, podem ser sugeridas atividades extras para que a criança avance no aprendizado.
Após a investigação das causas de mudanças de comportamento, pode-se verificar também se existe algum tipo de problema na interação com o professor, tal como falta de incentivo ou excesso de rigidez, que podem causar desmotivação ou receio na criança.
Algumas vezes, faz-se necessária, inclusive, a transferência para outra escola, à qual a criança se adapte melhor.
Pais e profissionais que trabalham com crianças que apresentam esse tipo de problema, chegam à conclusão de que é importante que o professor estreite os laços de interação e mantenha um diálogo tônico com a criança, comportando-se de maneira amável e paciente, demonstrando preocupação com o bem-estar do aluno e, principalmente, valorizando cada uma de suas conquistas.
Resumindo, a dificuldade de aprendizagem pode não ser nada além de um bloqueio proveniente do receio de se expor e do medo de errar.
Cabe aos pais, antes de matricular seu filho em uma determinada escola, observar se ela corresponde ao perfil da criança.
As escolas, por sua vez, devem estar atentas a seus professores e observar se seus profissionais estão habilitados para trabalhar com determinadas faixa etáriasou até mesmo com crianças com mais dificuldades de inclusão, principalmente na fase de alfabetização. Um profissional bem qualificado, flexível e observador é a chave para o sucesso das crianças no contexto escolar.
Fica aqui o alerta!
[DF1]Seja menos pessoal; não conte casos específicos; transforme uma experiência particular num exemplo geral.
[DF2]Já coloquei num outro texto que corrigi: não critique outros profissionais, é anti-ético. Apenas fale sobre os procedimentos corretos. O texto fica mais enxuto, mais objetivo, e você não corre o risco de parecer querer ser a dona da verdade!